Abro a porta sem nada temer
Abro-a, como sempre, a tremer
De vontade e desejo de criança
Ingénua, ainda sabe da esperança
Abro a porta louca de te ver
Do lado de lá, ao longe, no querer
E caio na dor que me trespassa
Que me rasga na ponta da tua lança
Manchada do sangue a sombra do dia
Mácula pegajosa no chão onde queria
Ser tua para sempre e beijar-te outra vez
Logo a seguir ao amor que se fez
2 comentários:
Sei...
Beijinhos.
Excelente... gostei muito.
Querida amiga G., bom resto de Domingo e boa semana.
Beijos.
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