E dormia o sono que dorme quem pode
Enrolada nas mantas onde vagueiam os sonhos
De quem anda na vida com os pés descalços.
A meio da noite senti-te chegar
Virar-me do avesso, puxar e rasgar
Arrancaste-me de mim, levaste-me contigo
Na viagem que o destino te quis oferecer
Agora, deitada no leito de ti
Durmo o sono inquieto que não dorme quem ama
Enrolo-me nas pregas do avesso da tua pele
E percorro a vida na boleia dos teus passos
A meio da noite deixei-te ficar
Arranquei-te de ti – decidi-te roubar
És meu na viagem que decidi começar
À revelia do futuro, num NÒS a chegar.
2 comentários:
Na vida
nem proprietério
nem propriedade
MAR ARÁVEL:
dádiva apenas....
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