Segura-me o braço ao alto, faz-me rodopiar!
No jeito do pulso percebo o momento
E em caleidoscópio mando o mundo girar
Na barra da saia em que faço dançar
A espuma das ondas e o sorriso do mar.
Ergue-me nos braços e lança-me ao ar!
Solta, bem alto, vou fundir-me no vento
À gaivota que plana vou pedir-lhe o voar
E a nuvem preguiçosa afasto para passar
Que é tarde na vida e é tempo de pousar.
Enlaça-me a cintura, ajuda-me a deitar…
No caminho da luz que não vejo e invento
À medida que o tempo quiser e teimar
Sempre que os dias decidirem acabar
Sem ouvir os teus passos mansos a chegar…
2 comentários:
Tal como os dois poemas abaixo, que não comentei por falta de tempo, este poema é magnífico.
Uma semana boa para ti.
Beijos.
NILSON:
Obrigada! Sempre generoso comigo...
Beijinho
Postar um comentário