Oculto, eis-te aí: todo amplo, tão pequeno…
Sombra iluminada, gritas silêncio. Reclamas-me.
Falas-me só no reverso das palavras. Sereno.
De olhos perdidos na busca, encontras-me:
Na orla marcada de uma maré que nunca vem
Na música tilintante de lágrimas de cristal
Pérolas de alma quebrando-se - aqui e além -
Contra invisíveis montanhas. Não faz mal…
Paralelo no plano, eclipsas-te na realidade
Renasces quando me alheio e me sinto fugir.
Universo de mentira, fazes-me verdade
Quando paro de pensar e me deixo sentir!
6 comentários:
G...
Amiga
Tão denso, tão profundo, tão intenso!
Gostei TANTO!
em particular da parte final: "...Quando paro de pensar e me deixo sentir!"
É...por vezes temos mesmo que não pensar, esquecer a realidade quando ela dói ( sim que tem dias que dói mesmo) e deixar os sentimentos fluir...
Obrigada pela beleza deste TEU momento!
Muitos beijinhos a ti
Lindo G...
Adorei, um beijo.
CRISTAL: navegar em sentimentos puros, limpos é doce... é felicidade. Mas só vem aos bocadinhos. Aproveitemo-los bem!
Beijo grande, um sorriso feliz!
O meu Diário: OBRIGADA!
Ode de poeta
Não te pertenço, eu sei. És um vento dentro do meu peito que se enamora e se esconde sem que eu saiba. Umas vezes abraças-me ou navegas nas lágrimas da vida; outras apenas te deixas a sorrir vendo-me no meu das ondas, perdendo e encontrando as marés. Não te pertenço. Por isso, poesia, te tenho.
Pedro: ...
Dizem mais do que conseguiria exrimir agora, as reticências.
Obrigada pelas palavras (lindas, sabes encantá-las...).
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