22 julho 2010

CALMA


Sei que a pele não se troca

Que a carne não se funde

E quando a boca se toca

No beijo molhado, ardente

Anuncia-se um adeus

Do teu corpo encharcado

Ainda nos braços meus

Ao meu, jamais saciado.

No instinto da saudade

Faço colo do desejo

E consolo da verdade

Esperando mais um beijo…

E na certeza que só tem

Quem sente fundida a alma

No mais profundo de alguém,

Digo-te: anda! Com calma…


6 comentários:

Mar Arável disse...

Belo

na ideia que por vezes
é preciso parar para ver
como se anda

A.S. disse...

Na serenidade do teu rosto
há um poema esculpido em aventura...
Talvez um sonho disperso
que procura
as tuas mãos, plenas de ternura!


BeijOOO
AL

aluisio martinns disse...

sigo com calma e alma

M(im) disse...

Mar Arável: é, não é? Quando páro... ando tão melhor!
Obrigada

M(im) disse...

Sob o teu rosto, sereno
Calma rígida de superfície
Ficas assim, num ser pleno
Nas palavras que não disse.

Até um dia...

Obrigada.
Amizade e carinho

M(im) disse...

Aluisio: vejo seguir com a calma da alma e a alegria da descoberta.
Obrigada!