No sopro do vento chegou-me a lembrança
De dedos velozes e metal massacrado.
Na volta do vento devolvi a esperança
De ouvir novamente o som rendilhado
De notas selvagens domadas pela alma
De um homem inquieto com capa de calma.
Na força do vento se elevará no ar
Por tempos sem fim – só com intervalos…
A soma das brisas far-me-á recordar
Olhares, silêncios, em suma, momentos…
E como criança, fica-me a ansiedade
De nos intervalos matar a saudade.
Julho 2009
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