Mergulho nessa corrente
Que ruge e chora e grita!
Nesse teu sangue quente
Que em desejo se agita.
Percorro-te nesse interior
Que te sinto em agonia
Navego à bolina em amor
Terra à vista, de alegria.
Imersa de ti, respiras-me.
Flutuo livre nesse leito…
Plena em ti, inspiras-me
Abandonada no teu peito
Nesse abraço, laço atado,
Nesse beijo, tão sem fim
Nesse nó – tão enredado
Nesse poder amar assim!
09 ABRIL 2010
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