Estás dentro. Cá dentro. Por dentro. Entranhado
-Mas eu espero!
No intervalo dos minutos, entre os ponteiros das horas
-Eu te quero!
Na espuma rebelde das águas deste mar enfurecido
-Quase desespero!
Nos gritos de lamúrias que me emprestam as gaivotas
Que te quero…
Digo aos grãos de areia que piso com fúria incontida
Que desespero…
Grita-me o olhar, em busca nas nuvens de boleia para a alma
Que espero…
Forço-me a acreditar, numa razão quase perdida
Espero – desespero! Porque te quero!
Sentado no meu escuro, escondido na minha calma…
03 Abril 2010
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