Onde cresce por debaixo do olhar,
Onde se agiganta sem ninguém notar?
Explode em estrelas de espuma,
Em sorrisos brancos de alegria,
Em salpicos frescos de bruma!
Onde é que a onda se oferece à praia?
Onde galga os leitos em euforia,
Onde se entrega inteira e ama a areia?
Espreguiça-se em espelhos salpicados,
Em reflexos que ofuscam, emprestados
Ao Sol e à Lua – que os sabem roubados…
Onde é que a onda decide quebrar?
Onde se faz lago e se deixa abraçar
Antes de a maré a fazer regressar?
Onde, Onda?
18 Abril 2010
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