02 maio 2010

MOMENTO



Pergunta ao mar.

Pergunta ao vento.

Pergunta às árvores.

Pelo nosso momento.

Aquele, do arrepio

Do suor a cair frio

Entre o nosso desvario

Numa gota feita rio.

Dizem-te as árvores.

Diz-te o vento.

Diz-te o mar

Em uníssono lamento:

Que sendo nosso, na verdade,

Foi roubado à plenitude

E agora é só saudade!



2 Maio 2010

2 comentários:

Maria disse...

Temos sempre a capacidade de 'fazer acontecer' outro momento...

Beijo.

M(im) disse...

Maria:
Mais que a capacidade. A necessidade imperativa.
A vida sem momentos seria como os dias sem as horas...
Obrigada
Beijinho