A pele foi virada,
Posta pelo avesso,
Desinfectada.
E tu estás em mim.
A alma foi lavada,
Foi molhada e esfregada,
Higienizada.
E tu estás em mim.
A memória foi apagada,
Foi rasgada, foi queimada,
Violentada.
E tu estás em mim.
Tatuado no meu sangue,
À prova da barrela da vida.
E nem a morte esconde
Esta verdade escondida:
Tu estás em mim!
23 Abril 2010
9 comentários:
Leveza e uma enorme sensibilidade.
Há sentimentos que não são recicláveis.
Um beijo
Palavras rasgadas...
Sentires lançados...
Gritos internos...
Sede...luar e sol...
Alma...verdade!
Beijinho.
Lídia:
Obrigada.
Este foi puxado do fundinho da alma.
Beijinho salpicado de pó de estrelas
Numa noite FELIZ
Outono:
Essa acutilância... Gritos internos. Ensurdecedores.
É por aí!
Mesmo por aí!
Obrigada.
Muito muito!
Seguem estrelas no beijo que te deixo!
Pele tocada...sensível, de alma lavada .
Muito bonito este teu grito interno..
Beijo amigo
Um poema afirmativo, sem rodeios...
Mais um magnífico poema. Gostei imenso da construção e das imagens poéticas que foste criando ao longo do poema.
Um beijo.
A força dos sentimentos ecludidos no grito do âmago.
Muito bom e belo este teu poema.
Beijinho
Nilson:
Obrigada. Saíu assim.
Fico feliz. Gosto do teu gostar!
Beijinho polvilhado de estrelas.
António:
......... estou a respirar um bocadinho...... outro bocadinho.....
Pronto!
Já estou em mim de novo!
:-)
Obrigada!
Beijinho
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