13 abril 2010

LÍQUIDA

Abro os braços e caio LÍQUIDA no chão.
Em gotas, em pingos, em LÁGRIMAS.
De MÃOS dadas, numa estranha união
Formam OCEANOS de águas esquecidas.
Abro os OLHOS e evaporo de mim
Em MARESIAS e em nuvens de vapor
Chego a ti – chego a esse CÉU sem fim
Para me despenhar em bátegas de AMOR.
Abro a ALMA e estendo-me só reflexo
Do SOL quente que me aquece, acaricia
No seu colo, nesse infinito ABRAÇO
Em que me ofereço – LÍQUIDA – à alegria.
LAGO em mim, de superfície plana
De mil lágrimas NASCENTE e foz
Guardo oculto um FOGO – uma chama:
Um arder de um EU e TU num NÓS!

13 Abril 2010

2 comentários:

Filó disse...

LINDO esse EU e TU num NÓS !
Beijinho amigo

Lídia Borges disse...

Água que corre da nascente à foz, ao Amor...

L.B.