20 fevereiro 2012

Solta-me os passos  Não os guardes numa gaveta. Não lhes calces meias quentes nas noites de inverno.  Não feches as portas nem escondas as chaves. Não peças nem supliques e seca as lágrimas ao nascerem. Desata os nós com que os atas enquanto durmo. E não escondas os sapatos.
Deixa-os ir. 
E deixa-me ficar aqui ao pé de ti.