23 novembro 2010

DEPOIS

depois conto-te
do arrepio
dos lábios de gelo do rio
no peito feito desvario
depois conto-te
quente de ti
onde te quis e senti
perto, junto, aqui
depois conto-te
de mim

2 comentários:

Lídia Borges disse...

Quanta ternura neste querer contar...


Um beijo

Filoxera disse...

Não precisas de contar: há sensações que conseguimos sentir à distância.
Beijos.