06 fevereiro 2011

MÁCULA


Abro a porta sem nada temer
Abro-a, como sempre, a tremer
De vontade e desejo de criança
Ingénua, ainda sabe da esperança
Abro a porta louca de te ver
Do lado de lá, ao longe, no querer
E caio na dor que me trespassa
Que me rasga na ponta da tua lança
Manchada do sangue a sombra do dia
Mácula pegajosa no chão onde queria
Ser tua para sempre e beijar-te outra vez
Logo a seguir ao amor que se fez

2 comentários:

Filoxera disse...

Sei...

Beijinhos.

Nilson Barcelli disse...

Excelente... gostei muito.
Querida amiga G., bom resto de Domingo e boa semana.
Beijos.