Depressa, vai buscar as redes de caçar borboletas!
Muitas. Tantas serão de menos: traz mais ainda.
Rápido! Corre e trá-las. Senão…
Os pássaros voam e caçam no ar
As brisas sopram e na ira fazem-se ventos
O chão é frio e sujo e não me quero lá.
Lança-as ao ar, as redes,
Em movimentos suaves e circulares
E apanha-me na queda:
Porque implodi e estou desfeita
Em cinzas que flutuam num voo breve.
Que um pássaro me não confunda,
Que um vendaval me não faça perder,
Que o chão não me acolha para que me pisem.
Se não me recolheres toda,
Que me levem as borboletas.
6 Dezembro de 2011
6 comentários:
É bom haver alguém que na vida nos recolha e nos abrigue.
É bom haver alguém como tu a fazer tão boa poesia.
Beijos, querida amiga.
Amigo: obrigada!
Daqui a umas eternidades aspiro a escrever um único poema tão belo como os teus!
Um grande beijinho.
Excelente metáfora
Na simplicidade
voa complexo o belo poema
MAr Arável: obrigada.
Beijinho
Lindo!
voa.. voa muito.. sempre.
beijinho
mariam
Obrigada amiga.
Beijinhos
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