12 janeiro 2010

CAMINHOS


É por aí, podes ir!
Não divisas as pegadas?
Não vês o solo rasgado
Onde a chuva foi cair
Entre pedras alinhadas?
É obrigatório, o sentido!

Anda vai!No fundo da rua,
Depois da esquina aberta
Uma previsibilidade serena
Anseia por fazer-se tua
Numa página de vida escrita
Por uma pluma, uma doce pena.

Deixa-me ir - não me impeças,
Não te sigo no sentimento -
Por entre flores sem estrada
Tropeçando em raizes expostas,
Ansiando sempre pelo momento
De viver a minha alma libertada.

Janeiro 2010

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